• Ylê Asé
  • Taunkerã

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QUARTINHAS DE OXÓSSI

 

Trata-se de uma cerimônia destinada à Iya Apaoka ou Ìyá Nbanba (divindades) no ciclo das festa à Osoosi.

Esta festa a princípio era de exclusividade do Terreiro do Gantois, festejada no mês de Junho, foi introduzida na época de Tia Pulcheria da qual era iniciada e consagrada à Ode Ajaiyn Pako.

Em tempos atuais vemos esta festa tanto em São Paulo, assim como no Rio de Janeiro, mas na Bahia somente o Gantois à realiza. São inúmeras quartinhas e vasos das mais variadas formas, com arranjos de flores, mas apenas dentro de uma das quartinhas esta o maior segredo de Iya Apaoka e Ajaiyn Pako.

E somente um membro do Terreiro devidamente preparado poderá carregá-la. Este é um dos maiores segredos ainda de posse do Terreiro do Gantois.


Para que seja realizada esta cerimônia, deverá o Terreiro ter o Igbo Ode ou melhor "o pomar de Osoosi" onde estão "acomodadas" várias Divindades, Entidades e Deidades.

Uma festa sagrada que naquela época salvou as pessoas desta comunidade da "Clava da Morte".
Isto é mais profundo e não me foi permitido avançar alem do aqui explicado.
"Muitos conhecem este caminho de ODÉ com o nome de ONIPAPO, AJAIYN PAKO ou mesmo AJAIYN PAPO.

De acordo com minhas pesquisas e meu aprendizado obteve o conhecimento de que seu verdadeiro nome é AJAIYN PAKO.

Trata-se como mencionei, um caminho de ODÉ tão primitivo quanto o caminho de ODÉ WARA WARA que ensinou os homens a arte de caçar.

Este ODÉ esta "acomodado" ou "assentado" no AGBO ODÉ, mais conhecido como o pomar de OSOOSI, onde com ele moram inúmeras divindades, assim como IYA APAOKA, OTIN, BABA ESAKERAN, ODÉ ORE e outros.

Segundo os antigos este ODÉ recusa-se a morar dentro de quarto-de-santo ou qualquer lugar que seja de alvenaria e tenha telhado.
Seu culto é muito expressivo no AXÉ GANTOIS, onde é fortemente reverenciado e sua festa são as quartinhas-de-Oxossi.

A segunda mãe-de-santo
e sucessora dentro do GANTOIS, cito TIA PULCHÉRIA, que hoje descansa em paz aos pés de OLODUMARE, pertencia a este ODÉ.
Segundo os antigos este caminho de ODÉ não se manifesta em transe de possessão em seus noviços, embora possa ser iniciado e consagrado naquele que o pertence.

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